quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
A graja dos bichos!
Quando estava no ensino médio, recebi a recomendação de um professor de história para que lesse esse livro. Há algumas semanas, passeando por uma livraria, me deparei com ele, e resolvi comprá-lo.
O autor, George Orwell, é caracterizado por criticar regimes políticos em seus livros. Em “A revolução dos bichos” não é diferente. Neste caso, a crítica é contra o comunismo. Porém, usando de uma linguagem muito simples, e com personagens um tanto quanto engraçados, ele desenvolve uma trama bastante interessante.
A história se ambienta em uma pequena cidade rural no interior da Inglaterra. Cansados da exploração e da cobrança excessiva feita por seus donos, os animais da “Granja Solar” se revoltam, expulsam os humanos e instituem um regime igualitário e aparentemente honesto entre todos eles. O lugar passa a se chamar “Granja dos Bichos”, e fica sob a liderança dos porcos. São instituídos mandamentos definindo que “todos os animais são iguais”. O trabalho é dividido de acordo com a capacidade de cada um, e a fazenda começa a prosperar, mesmo sem a presença dos humanos. Aliás, os humanos e seus hábitos são duramente criticados, e proibidos de imitação.
Porém com o tempo, as coisas começam a mudar. Os porcos, cientes de sua grande inteligência e influência sobre os outros animais, começam aos poucos mudar o sentido das regras, para favorecimento próprio. Quem desconfia é convencido por algum deles que havia pensado errado. As tentativas dos humanos em retornar à fazenda, os contra-ataques dos animais e as brigas internas (entre os porcos) fomentam mais essa influência, que aos poucos começam a utilizar a força, com a ajuda dos cães, para instaurar suas decisões.
Percebe-se que a igualdade dos bichos então dá espaço para um certo tipo de ditadura sanguinária, onde aquele que se pronuncia contra é executado na frente dos demais. Os atos que antes foram condenados por todos, agora passam a se tornar comum entre os porcos, como morar na casa dos humanos, vestir suas roupas e até caminhas sobre duas patas. O medo é instaurado na granja, porém sempre com o clima de parceria e camaradagem. Os animais, o tempo todo, são induzidos a acreditar que os atos dos porcos são em benefício de todos. Inclusive o fato deles (os porcos) receberem mais alimentos que os demais animais, que são castigados pela fome e pelas estações do ano.
Em uma crítica muito clara, Orwell define cada animal como uma classe da sociedade. Os porcos são os políticos que aproveitam da inocência e até ignorância da população para instaurar idéias que beneficiam a si próprios, não permitindo sequer a liberdade de expressão. O cavalo representa a força bruta, o proletariado, que só sabe trabalhar, e não fazer mais nada. O burro, que no livro é retratado como um animal inteligente, não participa das discussões, preferindo ficar calado diante da ignorância dos demais. Os outros animais que são citados representam a parcela da população totalmente alienada à política, que só faz aceitar ordens e nada mais.
Os humanos, por sua vez, são retratados de forma muito vaga, e só ganham destaque próximo ao final do livro. E o diálogo entre os “duas pernas” e os “quatro patas”, conforme são citados no livro, é feito de forma natural, como se um animal tranquilamente conversasse com um humano.
No posfácio do livro, Orwell conta que teve a idéia de escrever esse livro após ver, em uma caminhada que realizava, um menino chicoteando um cavalo cansado. Cada vez que o cavalo diminuía o ritmo, levava uma chicotada. Ele pensou então que se aquele animal resolvesse se voltar contra o menino, facilmente venceria.
A forma em que o autor cria os diálogos no livro, e como retrata com riqueza a situação que se encontram os animais deixa o texto mais interessante, e curioso de se ler. A cada final de um capítulo, surge a vontade de saber o que acontecerá logo em seguida.
Porém em um determinado momento, a contagem do tempo fica mais acelerada, e o texto mais generalizado. É como se o autor tivesse cansado de escrevê-lo, e tivesse adiantado a história para logo chegar ao final. O destino de alguns personagens que até então eram importantes na trama é retratado de forma muito vaga, e em alguns casos, sequer são citadas. Os atos absurdos dos porcos não são mais questionados pelos outros animais, coisa que acontecera em todo o livro, e sequer uma justificativa é dada para isso.
Mas o final do livro é o grande trunfo da história inteira. Principalmente o último parágrafo. Ali é possível reconhecer sintetizada, toda a crítica que o autor quis fazer durante todo o livro. Não era exatamente o que eu esperava, mas fecha com dignidade o conto de Orwell.
Sobre o comunismo, lembro-me somente alguns detalhes que estudei nos tempos da escola. Após ler esse livro, ficou inevitável a comparação com o atual regime político brasileiro. Em escala extremamente menor, pode-se dizer que quem está no poder hoje, chegou lá prometendo igualdade entre todos, mas depois que conseguiu, mudou o discurso. Fico então no aguardo de um novo livro que conte a saga da “Granja dos bichos” em terras brasileiras.
A melhor caçada!
Bom, vamos ao que interessa. "A caçada" conta a história de três jornalistas: Simon Hunt (Richard Gere), Duck (Terrence Howard) e Benjamin Strauss (Jesse Eisenberg). O primeiro, um ótimo correspondente de guerra e juntamente com seu fiel companheiro (Duck) faz as melhores coberturas em cenários caóticos no mundo todo. Porém um dia, diretamente da Bósnia, Simon tem um surto em rede nacional, ao vivo, e joga tudo pro alto. Como consequência, é demitido, e passa a vagar pelo mundo tentando vender alguma matéria para alguma rede de televisão.
Anos depois eles se reencontram, novamente na Bósnia. Duck agora é diretor dos cinegrafistas da rede de TV onde trabalha, e leva "a tiracolo" o foquinha Benjamin. Simon conversa com Duck e o convence a fazer a melhor matéria de todos os tempos: ir atrás de um criminoso de guerra, escondido nas montanhas dos Balcãs. Benjamin ouve tudo, e praticamente implora pra ir junto.
Antes, deixe-me ambientá-lo: A Bósnia fazia parte da antiga Iugoslávia, que era uma nação formada por outras "pequenas nações". Com a crise do comunismo, em 1991, as regiões da Eslovênia e da Croácia declararam independência e fizeram eleições presidenciais. Em 18 de setembro, seguindo o exemplo desses países, a Macedônia também declarou sua independência. Quase um mês depois, em 15 de outubro, a Bósnia-Herzegovina fez o mesmo. Em todos eles houveram conflitos, pois a Iugoslávia se recusava a reconhecer a autonomia dessas regiões. No caso da Bósnia, o governo foi concedido a um governante muçulmano, mas aproximadamente 33% da população do país era cristã-ortodoxa. A ONU (Organização das Nações Unidas) tentou intervir, mas de nada adiantou. Daí para uma crise entre a população e o governo foi um passo só, e o governo da Iugoslávia, liderado por Slobodan Milozevic, aproveitou pra fazer as "limpezas étnicas" que lhe bem entendia. O conflito só teve fim em 1995, quando a maior potência mundial, os Estados Unidos, interveio exigindo que Milosevic parasse. Foi o maior conflito étnico-religioso que ocorreu na região - foram mais de 250 mil mortos.
Voltando ao filme, a proposta de Simon era então ir atrás de um dos criminosos escondido em uma pequena cidade próxima a Sarajevo, a capital. A intenção é fazer uma entrevista com o "Raposa". Em um carro "emprestado pelo vizinho", um violão nas mãos e vontade nas cabeças, os três embarcam pela destruída Bósnia. Logo as dificuldades começam a aparecer. Onde o bandido está escondido, ele é praticamente venerado pela população local. Quem tenta se aproximar dele é visto com desconfiança por todos. Isso é percebido pelo garçom que atende os jornalistas na beira da estrada. "O Raposa está em todo lugar. Vocês não devem se aproximar dele", diz o cara, com afeição bem amarrada. Constantemente confundidos com agentes da CIA, eles começam a enfrentar verdadeiras dificuldades. A começar pelo agente da ONU, Boris, que mesmo com as credencias de jornalistas nas mãos, afirma que eles são da CIA. A polícia local pouco ajuda, e principalmente, pouco se preocupa com esses criminosos. A partir daí eles correm sérios perigos. Ao invés de caçarem o Raposa, eles passam a ser caçados por ele e por outros criminosos escondidos ali também. Não demora muito para que uma arma seja apontada para a cabeça de cada um. Mas a essência do filme está justamente aí: eles não desistem. Tá certo que há um segundo motivo pra isso, mas se visto pela ótica de Benjamin, o foquinha sem nenhuma razão pra estar ali, a profissão de jornalista é bem fundamentada. É ele que não deixa a peteca cair no momento em que eles estão com uma importante informante.
Enfim, quando encontram o Raposa, a situação é extremamente diferente. Não vou contar pra não estragar a surpresa, mas confesso que nesse momento do filme, é praticamente impossível não prender a respiração. O nervosismo dos personagens toma conta de quem assiste o filme.
O final dele no entanto foge um pouco das "regras jornalísticas". Confesso que se fosse eu na situação, não pensaria em fazer diferente, mas estaria praticamente rasgando o diploma que acabei de receber.
Fica a dica então para quem gosta de filmes neste estilo. A propósito, a história do filme é real, mas ao invés de 3 eram 5 jornalistas procurando o "carniceiro de Belgrado", ou Radovan Karadzic, um notório criminoso e sujeito diretamente responsável pelo assassinato e tortura de milhares de muçulmanos na região. O resultado foi publicado no artigo "Como passei minhas férias de verão" da revista Esquire (leia). O mais curioso do filme é a primeira cena, uma frase dizendo "Apenas as partes mais ridículas dessa história são verdadeiras". Tem como não querer ver depois disso? Abaixo segue o trailler.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Para um amigo...
É só uma garota. Não o denso lago de mistérios gozosos onde você mergulhou e ainda não submergiu. Nem o sustentáculo de todos os ossos de seu corpo, tampouco o mármore onde está gravada a suprema razão de sua existência. É só uma garota.
E quer mesmo saber? É uma garota como todos as outras garotas.
Essa que te perguntou as horas no meio da rua – podia ter sido ela e você nem ligou. A mendiga, a dentista, a freira, a taxista. Ela estava ali o tempo todo. E ela não estava. Ela é só uma delas. Várias. Uma legião. E ninguém.
É só uma garota. E não a sua vida. E não todos os dias da sua história. E não todas as suas lágrimas juntas em um único sábado solitário. Ela não é o destino. É uma garota. Existem muitos destinos.
Ela é só uma garota que mal sabe escolher um filme pra assistir. Não sabe sangrar. Não sabe que nome daria a um filho. Não pode ficar mais tempo. Ela é só uma garota perdida como muitas outras garotas que você encontrou. E perdeu.
Ele é só uma garota. E você já esqueceu outras garotas antes.”
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
São Paulo cega...
Eu gosto do Fernando pelo fato dele fugir do convencional. Ao invés de ir para uma locação clichê e fazer aquela história bobinha, ele optou por São Paulo. Isso mesmo, a megalópole nem um pouco bonita. Foi até Higienópolis e ambientou algumas cenas lá. Depois foi até a Marginal Pinheiros e gravou mais. Pronto, o filme estava basicamente feito. Algumas locações no Uruguai e já tinha um material rico em mãos. Mas vamos ao filme então.
A começar que nenhum personagem do filme tem nome. A protagonista Julianne Moore é simplesmente a "esposa do médico". Mark Ruffalo é o médico. Alice Braga é a prostituta de óculos escuros e Gael Garcia Bernal é o canastrão. Pronto, o elenco principal já está definido. Meirelles poderia ter optado por um elenco mais "famoso", mas não, fugiu do óbvio. E com sucesso!
A história é basicamente a seguinte: um surto de cegueira toma conta da cidade (também se nome citado). Na definição do próprio "paciente zero", é como se todas as luzes estivessem acesas ao mesmo tempo. Todos que são "contaminados" são encaminhados para um hospital de quarentena, até descobrirem o que está ocorrendo. A mulher do médico porém é a única imune. Ela não fica contaminada, porém guarda o segredo com o marido, com medo de ser pega para "cobaia". Dentro do hospital a história se desenvolve. Aí é que a frase "quando o ser humano está em situações extremas, seu pior inimigo é ele próprio" faz sentido.
As rixas aos poucos começam a aparecer e o senso de justiça a sumir. Rivalidades, brigas, situações extremamente constrangedoras e até assassinatos marcam o local. Mais uma vez Meirelles inova ao não filmar por ângulos óbvios. Ora você vê as mãos dos personagens, ora simplesmente a sombra. Mas eles então saem do hospital e ficam vagando pela cidade. Aí é possível detectar São Paulo em peso. Ruas, encruzilhadas e até a nova ponte estão presentes. Não sei porquê, mas fico feliz quando identifico ambientes familiares em produções grandes.
Acho que a grande lição que o filme pode trazer é justamente a de que não existe pessoas boazinhas. A própria protagonista tem seus momentos egocêntricos e grotescos, mesmo ajudando secretamente outras pessoas.
sábado, 20 de setembro de 2008
Um certo Bruno
Um destaque para a atriz Larissa Bracher, que interpreta 3 personagens na peça. É inevitável a comparação da moça do museu com a guia do Museu da Língua Portuguesa!
Mas o mais legal da peça mesmo é todo o elenco. Quando fui assistí-la, fui na verdade com um intuito acadêmico: conseguir agendar uma entrevista com o Bruno Gagliasso, para o documentário do TCC. Uma semana depois, estava eu lá, no teatro, junto com todo o elenco. Mas sem o Bruno. Claro que não posso deixar de citar todo o esforço único e exclusivo do Vitor que, por intermédio da produtora da peça, conseguiu a entrevista. Então coube a ele entrevistar o elenco, que é show de bola, para produzir uma matéria para o Espelho Urbano. Dentre piadas, citações curiosas e respostas sérias, Pedro Garcia Netto, Marcelo Valle e a própria Larissa demonstraram extrema paixão no que fazem. Acho que isso justifica o sucesso da peça. Mas como somos brasileiros e não desistimos nunca, ficamos esperando pelo Bruno. Faltando 10 minutos pra começar a peça, o encontramos atrás do palco, já com o figurino. Como precisávamos ser rápidos, assumi a responsabilidade de entrevistá-lo, a pedido do Vitão.
Claro que estar diante de um ator tão famoso quanto ele me deixou um tanto nervoso, mas como não tinha tempo para isso, pensei nele como um entrevistado qualquer. E deu certo! O Bruno se mostrou um cara totalmente simpático, educado e disposto a responder todas as perguntas. Foram somente 3, mas com um rico conteúdo. Saímos do teatro com a sensação de dever cumprido. Agora é partir para as outras estrelas, e fazer dar certo.
Abaixo segue uma foto da peça, tirada pelo Vitor, que eu peguei do fotolog dele (que eu nem sabia que existia!). Aliás, o mesmo Vitor que ultimamente tem andado muito, mas muito estranho com os colegas... o que se sucede hein Vitão?
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
A volta das séries!
Prison Break simplesmente voltou de forma fantástica e arrebatadora. Em apenas 2 episódios, a série fechou algumas "portas" que havia deixado abertas ao longo das 3 últimas temporadas, abriu outras de forma instigante, e principalmente, trouxe de volta ao elenco a atriz Sarah Wayne Callies, que interpreta a Dra. Sara Tancredi.
Só de saber que a Sara voltaria, eu já fiquei animado. Ela é o grande amor da vida do Michael Scofield (Wentworth Miller), e não fez o menor sentido terem matado-na na última temporada. Enfim, ela está de volta (tá certo que a desculpa utilizada para a volta da Sara foi cretina, mas ela voltou!), e todo o elenco principal reunido. Quem foi vilão na 1ª e 2ª temporada, agora parece ser mocinho. E quem era realmente vilão, agora está mais malvado do que nunca. Logo no primeiro episódio há uma baixa significativa no elenco (pra quem não entendeu, um personagem bom morre), mas não é nenhum dos protagonistas.
Mas o que me surpreendeu nesse retorno é a forma como a série se reinventa a cada temporada. Programada para ser somente um mid-season (aquelas séries pequenas que cobrem os intervalos das séries grandes), Prison Break foi catapultada à série de destaque, porém escrita para durar somente por 2 temporadas. Já estamos na 4ª, porém com boatos de que agora termina. Não ficaria triste se houvessem mais algumas temporadas...
Já Gossip Girl é algo totalmente diferente. Com certeza a futilidade marca essa série, porém não se pode negar que é sucesso absoluto nos EUA. Tanto que a protagonista, a atriz Blake Lively já é considerada uma trendsetter (ditadora de moda), justamente pelas roupas que usa.
O primeiro capítulo da 2ª temporada mostrou os Hamptons, área praieira de Nova York, cheia de casas enormes e bonitas. O retorno do romance fajuto entre os protagonistas também marcou o retorno da série, assim como a entrada de novos atores no elenco. Se essa temporada promete, vamos ter que esperar.
Agora Greek com certeza surpreendeu! Desde que comecei a assistir essa série, não consigo mais parar de rir! Como eu queria participar de um sistema grego como aquele... A parte boa é que a série realmente definiu quem é vilão e mocinho, além da eterna rivalidade Omega Chi X Kappa Tau ter se acentuado mais que nunca. É esperar pra ver no que vai dar.
Pra onde ela vai, vão as forças do mal!
E isso não é problema só no Brasil. No Chile e na Argentina, o caos foi o mesmo. Essa loira sabe fazer os latinos ferverem, não? Mas sabe o que pode ser pior? Na sua última turnê, Madonna cancelou os show em cima da hora na América do Sul, alegando cansaço. Já pensou se ela fizer isso de novo? Conheço pessoas que simplesmente vão surtar!
sábado, 16 de agosto de 2008
Promo da ABC com as principais séries
Destaque para Desperate Housewives com todas as atrizes em novo visual e Brothers & Sisters, com um elenco maior que o habitual. Novidades? Só em setembro!
Curtam aê!
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Postagem para um amigo...
MAMMA MIA (ABBA)
Eu tenho sido traída por você desde não sei quando,
Então eu me decidi: isso precisa chegar a um final.
Olhe para mim agora, algum dia eu aprenderei?
Eu não sei como, mas subitamente perco o controle,
Existe um fogo dentro da minha alma...
Apenas um olhar e posso ouvir um sino tocar,
Mais um olhar e eu esqueço tudo...
Mamma mia - aqui vou eu de novo!
Ai! Ai! - como posso resistir a você?
Mamma mia - está aparecendo de novo
Ai! Ai! - exatamente o quanto eu senti sua falta?
Sim, eu tenho estado com o coração partido,
Triste desde o dia que nos separamos.
Por quê, por quê eu te deixei partir?
Mamma mia - agora eu realmente sei
Ai! Ai! - eu nunca podia deixar você partir...
Tenho estado zangada e triste com as coisas que você faz,
Eu não consigo contar todas as vezes
Que eu te disse que nós terminamos.
E quando você se vai, quando você bate a porta,
Eu acho que você sabe que não vai ficar distante muito tempo,
Você sabe que não sou assim tão forte...
Apenas um olhar e posso ouvir um sino tocar,
Mais um olhar e eu esqueço tudo...
Mamma mia - aqui vou eu de novo!
Ai! Ai! - como posso resistir a você?
Mamma mia - está aparecendo de novo
Ai! Ai! - exatamente o quanto eu senti sua falta?
Sim, eu tenho estado com o coração partido,
Triste desde o dia que nos separamos.
Por quê, por quê eu te deixei partir?
Mamma mia - Mesmo se eu disser:
Tchau, tchau, me abandone agora ou nunca,
Mamma mia - é um jogo que jogamos,
Tchau, tchau não significa "para sempre"...
Abaixo, Maryl Streep cantando Mamma Mia no filme homônimo, que está para ser lançado:
Passado
O tal comentário foi referente ao passado. É muito difícil se desapegar à algo que você gosta muito, mesmo sem saber. Muitas vezes, você até quer, precisa, mas não consegue, mesmo que "mão queira reviver nenhum passado, e revirar um sentimento revirado..."
Eu acredito que seu passado define quem você é, o que você fez. Algumas marcas são eternas, sendo boas ou más. É uma bagagem que você carrega, que te lembra o quão ser humano você é, como "se o meu corpo virasse sol, se minha mente virasse sol...".
Uma frase de Mary Alice, de Desperate Housewives resume tudo o que eu pretendo dizer até aqui. Nesse post eu tentei ser um pouco subjetivo, aliás, não é aqui que eu pretendo tratar de problemas pessoais. Eu só quis falar mesmo. Falar.
"Nós nunca realmente deixamos o passado para trás. Fantasmas se ocultam nas sombras, ansiosos para nos lembrar das escolhas que fizemos. Mas se olharmos para trás, poderemos encontrar um velho amigo de braços abertos, um velho inimigo com propósitos escusos, ou um filho crescido com um coração cheio de perdão. Infelizmente, alguns de nós se recusam a olhar para trás, nunca compreendendo que, negando o passado, condenamos-nos a repetí-lo".
domingo, 27 de julho de 2008
O que você estava fazendo quando:
Seqüestro do ônibus da linha 174: Estava deitado no quarto, vendo tv, quando uma de minhas irmãs entra gritando: Põe na Band, olha o que está acontecendo! Rapidamente mudei de canal, e vi um ônibus cercado por viaturas, com várias pessoas dentro, e um homem encapuzado gritando. No vidro haviam várias escritas feitas com batom. Daí em diante não mudei mais de canal, e passei a tarde toda acompanhando o fato, que teve aquela tragédia no final. O tiro que a moça tomou doeu em todos.
Atentado de 11 de setembro de 2001: Nesse dia eu havia dormido na casa da minha avó, e estava partindo de manhã para a escola, para realizar um trabalho. Enquanto acordava, acompanhei o rádio, e ouvi que o prefeito de Campinas havia sido assassinado na noite anterior. Detalhe que até hoje o crime não foi resolvido. Na escola fiquei na internet a manhã inteira, mas não vi nada. Quando cheguei em casa, dormi, e só acordei quando tinha que ir novamente estudar. Minha mãe havia voltado mais cedo do trabalho, e ela e minha irmã mais nova assistiam o programa da Sônia Abrão, que tinha no GC a frase "A modelo Gisele pegou seu passaporte e correu pelas ruas de Nova York". Não entendi nada, mas fiquei acompanhando. Dentre as imagens de prédios caindo, aviões explodindo e outras coisas, fiquei extremamente perdido. Na aula, o professor de história tentou amenizar as discussões que estavam ocorrendo. Voltei pra casa apreensivo, com vontade de saber o que se passava. Liguei a TV e assisti o Jornal da Globo. Só aí fui ver a gravidade da situação.
Brasil ganha a Copa, em 2002: Estava na casa da minha tia Maria, com minhas primas, vendo o jogo e gritando na rua. No final, foi correr pro abraço! hehehe..
Ataques do PCC, em 2005: Estava trabalhando, quando soube que minha prima estava na empresa. Fui conversar com ela, que acabou me oferecendo uma carona para casa. No caminho, recebi vários telefonemas, falando que as linhas de ônibus iam parar devido aos ataques do PCC. COMO ASSIM, ATAQUES?? Quando cheguei em casa que fui saber. A internet estava completamente lenta e as linhas de telefones, mudas. Na TV via notícias de que o chefe do PCC havia ordenado um "ataque geral" em SP, mas que estava refletindo até em Campinas. Nesse dia a faculdade fechou, o comércio e quase tudo. Foi praticamente um toque de recolher. Consegui ligar para o Rafael, que estava trabalhando, e falei que não haveria aula. Do resto, fiquei em casa com medo de sair no dia seguinte. Uma outra prima minha teve seu filho nesse dia, e a caminho do hospital viu um ônibus pegando fogo. Foi trash...
Abertura do Pan, em 2007: Essa foi por puro capricho mesmo. Eu estava lá no Maracanã, vendo ao vivo... hehehehe... nunca vou esquecer a energia de todo o povo, que dentre vaias ao Lula e vibrações com a entrada das delegações, se divertiu muito. Tá certo que houve o atraso do presidente, as loiras pentelhas na minha frente e a menina batendo a bandeira na minha cabeça, do resto foi tudo perfeito. Cada centavo gasto valeu a pena.
Bom, é isso. Agora lembrem-se do que vocês estavam fazendo nessas ocasiões, e postem as respostas aí! Abaixo, o trailer que falei no começo do post:
Um novo tipo de família
E como de costume, vou falar de duas séries do ABC Family que me chamaram a atenção. A primeira é Kyle XY. Um dia, no Orkut, comecei a passear entre as comunidades, até que encontrei a que remetia à essa série. Já tinha visto o título antes, mas não me chamou a atenção. A descrição era simples: um garoto, encontrado na floresta, não demonstrava nenhum sinal de comportamento humano. Não sabe comer, falar e se relacionar com outros humanos. Até que é adotado por uma família, e começa a demonstrar possuir uma grande inteligência. Fiz o download do 1º episódio, só por curiosidade, e gostei do que vi. A série se passa em Seattle (embora seja gravada em Vancouver), e mostra a adaptação do protagonista Kyle (Matt Dallas) com relação à família, aos valores da sociedade e até com ele mesmo. Misturando humor, mistério e situações simples e cotidianas, a série vai cativando aos poucos quem a assiste. O elenco não possui sequer um ator conhecido, mas não faz feio em nada. Matt Dallas, embora tenha 26 anos, interpreta tranquilo um garoto de 16. Suas faces de dúvida, medo e amor são tão verdadeiras que você pensa que o ator praticamente não existe. Marguerite MacIntyre, que interpreta Nicole, a "mãe" de Kyle também dá um show de interpretação, principalmente no primeiro episódio. E o resto do elenco mostra que também tem talento.
A primeira temporada terminou com 10 episódios, deixando vários ganchos para uma segunda, que não fez feio. Nela, é introduzida a Jessi, uma espécie de "irmã" do Kyle, que passa pelas mesmas condições que ele. E a cada novo episódio, descobre-se algo novo sobre Kyle, sobre Jessi e sobre todos os personagens. Para quem interessar, vale a pena assistir.
A outra série que eu também comecei a assistir foi Greek. Essa eu sempre via imagens, trailers e tudo mais, mas nunca me interessei. Como as principais séries só voltam em agosto/setembro, tenho que me "satisfazer" até lá.
Greek se passa na fictícia universidade Cyprus-Rhodes, nos Estados Unidos, e tem como protagonista o desengonçado Rusty. Rusty é daqueles nerds que passam toda a vida escolar estudando matemática e se divertindo com video-games. Quando vai para a faculdade, resolve dar uma guinada, e experimentar novos ares. Sua irmã, Casey, já está lá faz um tempo, e fica horrorizada com a chegada do irmão. Ela, totalmente descolada e popular, não aceita esse "choque de culturas". A primeira decisão de Rusty é entrar para uma fraternidade, já que os maiores líderes dos EUA fizeram parte delas. O primeiro episódio, com as "seletivas" para as fraternidades é muito engraçado. Rusty acaba ficando dividido entre duas delas, a Omega Chi e a Kappa Tau.
Seus líderes são completamente antagônicos: de um lado está o todo certinho e inteligente Evan Chambers, namorado da irmã de Rusty. Do outro está Cappie, ex-namorado da irmã. A rivalidade entre eles rola solta, e guia boa parte da série. Estou nos primeiros episódios, e já me acabo de tanto rir. O amigo de quarto de Rusty, Dale, é a parte mais engraçada. Quem assiste sabe o motivo. No final, você acaba ficando com uma vontade, mesmo que secreta, de fazer parte de uma irmandade.
Enfim, são essas as indicações que faço. Ambas as séries são exibidas no Brasil, nos canais Sci-Fi e Universal Channel. Quem puder, dá uma olhada lá!
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Sobre a revelação dos professores orientadores dos TCCs
"Quer trocar de professor comigo?" - Anônima, ao saber que seria orientada por um professor um tanto quanto peculiar...
"Posso passar para o seu grupo?" - Outra anônima, do mesmo grupo da anônima acima...
"O meu é o Cheida... a gente queria!" - Mais uma anônima, com lágrimas nos olhos... que com certeza não eram de felicidade...
"Na verdade eu queria a Ana Paula, mas ela não orienta livros..." - Anônimo, um tanto quanto desapontado com o professor que o escolheu...
"Nossa, parabéns, a Ana Paula escolheu vocês..." Nova anônima, rangindo os dentes...
"Tô tão feliz! Meu orientador será o Loverildo MeatSky..." Novo anônimo, com uma engraçada ironia...
"Acho que o meu era o último que restou em cima da mesa... aí o professor chegou e falou: Fico com esse vai!" - Anônimo inconformado
"Não tinha professora melhor" - Anônimo feliz, esquecendo da pontuação...
"Isso foi uma pergunta?" - Professora orientadora, ao ler a frase...
"Não tinha professora melhor!" - Anônimo feliz corrigindo a frase...
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Um novo conceito de família
Pois bem, a história se desenvolve primeiramente entre a briga entre Kitty e Nora, típica briga de mãe e filha. Até que o pai tem um infarto e morre, fazendo com que todos os irmãos se unam para cuidar do patrimônio que ele deixou. Eis que eles começam a descobrir os segredos do pai que até então era perfeito. Roubo, adultério, filhos ilegítimos e por aí vai. Os personagens ainda precisam lidar com problemas pessoais, como novos amores, fantasmas do passado, problemas com filhos e até a impossibilidade de tê-los.
Eu estou no começo da 1ª temporada, e já fico ansioso para ver o que vai acontecer no próximo episódio. A forma como as relações familiares são tratadas é fantástica, o que dá a série um tom caseiro. Os atores são muito bem entrosados, o que os faz parecer uma família mesmo. Também tem a parte cômica da série, que rende boas risadas. Enfim, Brothers & Sisters é uma série digna de ser assistida. O melhor de tudo é que está fazendo sucesso, ou seja, não será cancelada tão cedo.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Go Speed Racer! Go Speed Racer! Go!
Dentre imagens de flashbacks, corridas alucinantes e discussões comicamente encenadas, percebi que o filme não é nada ruim, como eu pensava. Os efeitos especiais ficaram a cargo dos irmãos que dirigiram Matrix, e são fiéis ao desenho que eu assistia quando pequeno. O giro dos carros, os pulos e até os barulhos das máquinas são os mesmos do desenho. Eles praticamente usaram e abusaram dos efeitos especiais, já que se mechessem na história, provocariam a fúria dos fãs. Um dos amigos chegou a dizer que os carros eram "gatos", pois pulavam e pulavam, mas sempre caiam com as rodas para baixo.
Mas meu olhar estava muito atento para outro detalhe do filme: o carro da Petrobrás. Durante a produção do filme, foi anunciado que a estatal brasileira "financiaria" uma escuderia no filme, que teria como carro o "Green Energy". Por contrato, os produtores do filme deveriam colocar o carro na corrida junto com Speed, mas não poderiam vilanizá-la. Por várias vezes vi o carro na corrida, mas muito rápido. No momento em que ele aparece com destaque, é em uma cena totalmente dinâmica, com várias coisas acontecendo na tela. Olhei para tudo, menos para o carro. Meus amigos ficaram indignados.
O filme também não perde em nada com relação ao elenco. Emile Hirsch, que interpreta Speed, consegue dar as nuances necessárias ao personagem, seus traumas e ambições. Só o achei meio frio com a namorada, Trixie, interpretada por Christina Ricci. Esta sim, pode ter 30 anos ou o que for, mas consegue interpretar uma adolescente bobinha típica. A família, composta pelo pai Pops (John Goodman), a mãe (Susan Sarandon), o ajudante Sparky (Kick Gurry) e o irmão, com seu macaquinho também são pontos fortes no filme, dando uma grande base para um ambiente familiar. O destaque também vai para o Corredor X, interpretado por Matthew Fox, que em nada lembra o Jack, de Lost. No filme, ele é um homem misterioso, mas que zela por Speed como um irmão mais velho (pronto, contei!). A cena do flashback do Corredor X é uma das melhores do filme.
Enfim, para assistir Speed Racer, é necessário entrar na atmosfera da produção. Esquecer "Velozes e furiosos" ou qualquer outro filme de corrida, e encarar que esse filme não é só para crianças, mas também para adultos. Todos os locais do filme são fictícios, assim como os carros e cenários. Ou seja, não espere ver algo do mundo real enquanto assiste. Aliás, espere sim, mas somente uma única coisa: o carro da Petrobrás. Para ajudar na divulgação, a empresa construiu uma réplica do carro, que vai aparecer inclusive no Salão do Automóvel. Neste caso, é a ficção invadindo a realidade.
segunda-feira, 31 de março de 2008
I can't get no... SATISFACTION!
Passei na banca e comprei um exemplar com o vocalista do Radiohead na capa. O formato da revista já chamou a atenção, pois é maior que o normal. Mas mais chocante ainda foi a chamada de capa: "O futuro da música pertence ao Radiohead". De cara já vi que a revista não tem medo de falar o que pensa.
Dentro do ônibus, enquanto ia para a faculdade, abri a revista e comecei a folheá-la. O ônibus começou a lotar, e mal dava para virar a página. Comecei a ler um texto aqui, outro texto ali, e quando percebi, a menina que estava ao meu lado lia junto comigo.
Uma matéria em especial me chamou a atenção. Seu título era "Senzala moderna", e falava sobre o trabalho escravo no Brasil nos tempos atuais. A forma de redação era incrível e as fotos excelentes. Não conseguia parar de ler, e ficava feliz a cada semáforo ou ponto que o ônibus parava, pois tinha mais tempo de leitura. A forma como foi escrita, as fontes utilizadas, as imagens, tudo me deixava empolgado. Tanto que mal percebi a extensão do texto. Quando terminei de ler, pensei "Uau!".
Comecei a ler a reportagem seguinte, "Escola nota 10", mas já estava dentro da faculdade. Quando cheguei em casa, logo tirei a revista da bolsa e comecei a ler de novo. Fiquei impressionado não só pela forma de redação também, mas pelas informações que passava. Lembrei então que estava avaliando a revista, e que não poderia me deslumbrar tanto assim.
Li a matéria do Radiohead, que é de produção internacional, mas com uma qualidade incrível também. Quando percebi, tinha praticamente devorado todo o texto da revista em poucos dias. O conteúdo é longo e muito bem detalhado, mas nem se percebe, de tão gostoso que fica ao se ler.
Comprei a nova edição que saiu em março, com os irmãos Cavaleira na capa. Novamente comecei a ler dentro do ônibus, com a mesma empolgação da anterior. A matéria dos irmãos é fantástica, e até eu que só ouvira falar vagamente do Sepultura me senti íntimo do assunto. É como se estivesse acompanhando o repórter que a escreveu. Muito bom.
Li a reportagem sobre a cantora americana Britney Spears, em consideração ao André, que é superfã dessa loirinha, e também fiquei impressionado. As imagens, a forma como o texto é redigido, o modo como são passadas ao leitor as informações que o jornalista capta simplesmente é demais. Mais uma vez lembrei da professora dizendo que não era para fazer propaganda da revista no trabalho, mas sim uma análise extremamente crítica.
Então comecei a pesquisar a história da revista, seus dados técnicos e até um possível contato na redação. Falei com o Pablo, muito gente boa e atencioso por sinal, mas que era a obrigado a respeitar um regulamento interno da revista de não dar suporte para trabalhos universitários, uma vez que recebe várias solicitações dessas por mês, o que atrapalha seu trabalho.
Pesquisei também fatos curiosos da publicação, e o que mais me impressionou foi a entrevista com o ator Rodrigo Santoro, na edição de janeiro de 2007. Todos ficaram impressionados, quando ele disse, exclusivamente, que seu personagem recém chegado em LOST iria morrer. Até me lembrei de ter lido algo a respeito, de tamanha que foi a repercussão.
Acabei descobrindo uma nova revista, uma nova leitura. A Rolling Stone não tem a preocupação de agradar suas fontes, ela escreve o que entende, o que observa. Percebe-se a liberdade dos repórteres em muitas vezes criticar ou elogiar uma pessoa, sem por isso ser taxado de puxa-saco ou ranzinza. O conteúdo produzido aqui no Brasil em nada deixa a desejar, se comparado ao modelo norte-americano. Talvez esse seja o único "porém" na publicação, que são as matérias traduzidas. Com certeza o conteúdo poderia ser 100% redigido aqui, pois qualidade pra isso a revista tem.
A crítica, por fim, fica ao modelo argentino, que eu também analisei. Mas como desconheço a cena musical argentina, me preocupei em somente avaliar o texto. Fraco, por sinal.
Para a revista eu digo PARABÉNS. Não sugiro pautas por que gosto da surpresa de abrir e me deparar com um assunto diferente e interessante. Só peço que não deixem a qualidade cair, e que continue impressionando os leitores como eu todo mês. Pablo, pode ter a certeza que todo seu esforço e dedicação, assim como os dos demais colaboradores da revista, são muito bem recompensados.
E sobre qualidade da apresentação, deixo a cargo dos meus colegas, para quem apresentei. A professora ficou impressionada, e recebi vários elogios e congratulações após a aula. Embora tenha tido pouco tempo para realizar esta análise, saí com o sentimento de "dever cumprido". Que bom!
Não gostei, está cancelada!
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Aos meus amigos...
Canção da América
Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
Milton Nascimento
Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Extravasa!
Ontem foi o trote na faculdade. Antes que alguém condene: Não pratiquei nenhum ato violento, ou humilhante para qualquer bixo. O que eu digo é o seguinte: o trote é algo em que você sai sujo, com as roupas rasgadas, e algumas vezes, bêbado. Eu não bebi, mas tinha amigos que estavam trançando as pernas, com a cara vermelhinha, falando cada coisa...
Se o bixo vai para a faculdade no primeiro dia, é porquê está afim de passar por tudo isso. É pintado, anda de elefantinho, é pintado mais um pouco e no final bebe com os veteranos. Eu encaro o trote como uma certa "iniciação" na faculdade, é o momento de deixar o Ensino Médio para trás, e encarar que a partir de agora, tudo só depende de você.
Pois bem, falando ainda de ontem, conheci o novo motorista da van, super gente boa, peguei um congestionamento de kilômetros na Anhanguera, e enfim, cheguei na faculdade. Lá encontrei o André, o Thiago e o Rafa. Saudades deles! Faltou o Vitão. Abracei a Camila (que está de volta!), a Leila, a Luana, a Carol, a Suellen... nossa, saudades demais desse povo. Logo após, eu, o Rafa e o André descemos pra zuar os bixos. Dei muita risada, joguei farinha, tinta, literalmente, deixei minha marca nos bixos.
Subindo para o bar, encontrei o Diego e o Heron, que estavam elétricos. Com aquela tinta laranja, o Diego aprontou cada coisa! O Heron sumia, e voltava dizendo "cadê os bixos?!?!" Fomos subindo, e no trajeto até o bar, conhecemos mais bixos, troquei idéia com outros veteranos de outros cursos (o trote une a PUC), encontrei velhos amigos, como o Renato Matsumoto e o Pedro, e enfim, paramos na rua. Não estava tão cheio quanto no ano passado, mas estava legal. Um amigo do André, que até então eu só conhecia pelo MSN apareceu, o Gustavo, e vi que o cara é gente boa. Tinha um outro amigo dele (não sei o nome) que também era gente boa, mas bem quieto.
A partir daí, conversei muito com o Diego e o André, zuei o Heron, tiramos fotos...
Em um momento dei por falta do Rafa, e fui procurá-lo, e após encontrá-lo, começamos a conversar, e quando vi, estava conversando também com o bixo que pintei. Gente boa, tranquilão.
Esse trote não é um começo somente para os bixos. Para mim também será o começo de algumas mudanças. O Diego trancou a faculdade, e volta (talvez) no meio do ano. O André, por conta de sua ausência no ano passado, não cursará o 4º ano, e corre grandes riscos de sequer fazer o TCC com a gente. Sim, mudanças estão chegando....
E por fim, a música que ficou na cabeça e não quer mais sair:
Extravasa
Libera e joga tudo pro ar
Eu quero ser feliz antes de mais nada
Extravasa
Libera e joga tudo pro ar, ar, ar, ar, ar, ar, ar (bis)
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
E começa o 4º round!
Ao que tudo indica, esse é o ano das mudanças. Como dizem as Dreamgirls, "esse é o ano da decisão". Muitas decisões precisarão ser tomadas esse ano, e não sei se isso me instiga ou se me assusta.
Enfim, tem o TCC, a formatura, a preocupação em fazer (ou não, por enquanto) uma pós-graduação, a vontade de procurar desafios para fora dos limites de Campinas... pois é, é muita coisa mesmo!
Mas as 10 metas que eu tracei junto ao Vitor, eu já estou correndo atrás. No ano passado, só faltou cumprir uma!
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
São Paulo é logo alí!
Discordo deles. Só acha São Paulo parecida com Nova York quem não conhece bem a cidade. Ou melhor, quem a conhece superficialmente e imagina que São
Paulo seja apenas uma imensa Rua Oscar Freire. Na verdade, o grande fascínio de São Paulo é parecer-se com muitas cidades ao mesmo tempo e, por isso mesmo, não se parecer com nenhuma.
São Paulo, entre muitas outras parecenças, se parece com Paris no Largo do Arouche, Salvador na Estação do Brás, Tóquio na Liberdade, Roma ao lado do
Teatro Municipal, Munique em Santo Amaro, Lisboa no Pari, com o Soho londrino na Vila Madalena e com a pernambucana Olinda na Freguesia do Ó.
São Paulo é um somatório de qualidades e defeitos, alegrias e tristezas,festejos e tragédias. Tem hotéis de luxo, como o Fasano, o Emiliano e o
L'Hotel, mas também tem gente dormindo embaixo das pontes. Tem o deslumbrante pôr-do-sol do Alto de Pinheiros e a exuberante vegetação da
Cantareira, mas também tem o ar mais poluído do país. Promove shows dos Rolling Stones e do U2, mas também promove acidentes como o da cratera do
metrô e o do avião da TAM em Congonhas.
São Paulo é sempre surpreendente. Um grupo de meia dúzia de paulistanos significa um italiano, um japonês, um baiano, um chinês, um curitibano e um
alemão.
São Paulo é realmente curiosa. Por exemplo: tem diversos grandes times de futebol, sendo que um deles leva o nome da própria cidade e recebeu o
apelido "o mais querido". Mas, na verdade, o maior e o mais querido é o Corinthians, que tem nome inglês, fica perto da Portuguesa e foi fundado por
italianos, igualzinho ao seu inimigo de estimação, o Palmeiras.
São Paulo nasceu dos santos padres jesuítas, em 1554, mas chegou a 2007 tendo como celebridade o permissivo Oscar Maroni, do afamado Bahamas.
São Paulo já foi chamada de "o túmulo do samba" por Vinicius de Moraes,coisa que Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Germano Mathias provaram não
ser verdade, e, apesar da deselegância discreta de suas meninas, corretamente constatada por Caetano Veloso, produziu chiques, como Dener
Pamplona de Abreu e Gloria Kalil.
São Paulo faz pizzas melhores que as de Nápoles, sushis melhores que os de Tóquio, lagareiras melhores que as de Lisboa e pastéis de feira melhores que
os de Paris, até porque em Paris não existem pastéis, muito menos os de feira.
Em alguns momentos, São Paulo se acha o máximo, em outros um horror. Nenhum lugar do planeta é tão maniqueísta.
São Paulo teve o bom senso de imitar os botequins cariocas, e agora são os cariocas que andam imitando as suas imitações paulistanas.
São Paulo teve o mau senso de ser a primeira cidade brasileira a importar a CowParade, uma colonizada e pavorosa manifestação de subarte urbana, e agora
o Rio faz o mesmo.
São Paulo se poluiu visualmente com a CowParade, mas se despoluiu com o Projeto Cidade Limpa. Agora tem de começar urgentemente a despoluir o Tietê
para valer, coisa que os ingleses já provaram ser perfeitamente possível com o Tâmisa.
Mesmo despoluindo o Tietê, mantendo a cidade limpa, purificando o ar, organizando o mobiliário urbano, regulamentando os projetos arquitetônicos,
diminuindo as invasões sonoras e melhorando o tráfego, São Paulo jamais será uma cidade belíssima. Porque a beleza de São Paulo não é fruto da mamãe
natureza, é fruto do trabalho do homem. Reside, principalmente, nas inúmeras oportunidades que a cidade oferece, no clima de excitação permanente, na
mescla de raças e classes sociais São Paulo é a cidade em que a democratização da beleza, fenômeno gerado pela
miscigenação, melhor se manifesta.
São Paulo é uma cidade em que o corpo e as mãos do homem trabalharam direitinho, coisa que se reconhece observando as meninas que circulam pelas
ruas. E se confirma analisando obras como o Pátio do Colégio (local de fundação da cidade), a Estação da Luz (onde hoje fica o Museu da Língua
Por-tuguesa), o Mosteiro de São Bento, a Oca, no Parque do Ibirapuera, o Terraço Itália, a Avenida Paulista, o Sesc Pompéia, o palacete Vila
Penteado, o Masp, o Memorial da América Latina, a Santa Casa de Misericórdia, a Pinacoteca e mais uma infinidade de lugares desta cidade
que não pode parar, até porque tem mais carros do que estacionamentos.
São Paulo não é geograficamente linda, não tem mares azuis, areias brancas nem montanhas recortadas. Nossa surfista mais famosa é a Bruna, e nossos
alpinistas, na maioria, são sociais. Mas, mesmo se levarmos o julgamento para o quesito das belezas naturais, São Paulo se dá mundialmente muito bem
por uma razão tecnicamente comprovada. Entre as maiores cidades do mundo, como Tóquio, Nova York e Cidade do México, em matéria de proximidade da
beleza, São Paulo é, disparado, a melhor. Porque é a única que fica a apenas 45 minutos de vôo do Rio de Janeiro.
* Washington Olivetto é paulista, paulistano e publicitário
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Laços fraternos
A história é a seguinte: Michael e Lincoln são dois irmãos que tiveram uma infância muito sofrida. Entre orfanatos, reformatórios e pais adotivos abusivos, eles nunca se separaram. Michael desde pequeno demonstrou uma inteligência incomum, e quando crescido, se formou em Engenharia, curso bancado pelo irmão mais velho, Lincoln.
Porém um dia, Lincoln é preso, acusado de matar o irmão da vice-presidente dos Estados Unidos, e por seu histórico nada bom, é condenado à cadeira elétrica.
Em uma conversa com Michael, Lincoln jura que não cometeu o crime, embora todas as provas apontem para isso. Começa então o maior desafio para os dois irmãos. Eles não querem mais provar a inocência de Lincoln, já que todos os recursos foram esgotados. A meta é tirá-lo da prisão.
Eu comecei a assistir essa série do nada, e viciei. A cada final de episódio, fica aquela pergunta "Meu Deus, o que aconteceu?" e a vontade de assistir o próximo. Quando trabalhava, ia morrendo de sono do dia seguinte por ter assistido um episódio à noite.
A primeira temporada é a mais instigante, mais surpreendente. A cada minuto, você prende a respiração com o suspense. No último episódio, é praticamente impossível não tocer a favor deles. Claro que para alguns personagens, você acaba desejando a morte, mas reconheço que a séria não teria a mesma graça sem eles. A segunda já é mais recheada de diálogos, de cenas mais calmas. Mas nem por isso menos emocionantes. Comecei a assistir a terceira, mas com a greve de roteiristas, fui interrompido justamente naquela pergunta: "Meu Deus, o que acontece agora?"
domingo, 20 de janeiro de 2008
Mamães!
A Eliane eu conheci quando entrei na IBM. Aquela garota ruiva, de voz forte e personalidade brava. No começo morria de medo de conversar com ela. Mas depois de algumas conversas, percebi que ela era realmente adorável. Em pouco tempo, já sabia quem era seu noivo, seus enteados, seu passado... hehehehe... Então ela foi pra outra operação, e o destino calhou de me mandar pra lá alguns meses depois. Sentado ao seu lado, conversamos várias coisas, dividimos idéias, experiências, inventamos apelidos para pessoas sem noção (VAKA) rimos muito, mas muito mesmo.
Então ela saiu de férias, e em seu lugar entrou a Dani. No começo eu achei a Dani uma menina super distante. Como pode? Ela é irmã da Paula, que era super alto-astral. Mas foi pura impressão mesmo. Depois de um tempo, a gente já confabulava também, dividia fotos, almoçava juntos. Realmente, a Dani era cativante. Sem contar que na prova que inventaram da gente fazer, eu colei dela praticamente a prova toda... hahahaha...
A partir dali, tomei as duas como minhas irmãs. No período mais difícil da minha vida, elas me deram um apoio extraordinário. É em momentos assim que você vê quem é amigo mesmo não? Lembro que a Eliane chegava mais cedo pra conversar comigo e não me deixar só.
Então a Eliane anunciou seu casamento. Fiquei feliz demais, acompanhei com ela os preparativos, e a festa foi espetacular. Fiquei feliz mesmo, como se fosse uma de minhas irmãs casando.
Logo em seguida ela anunciou sua gravidez. Felicidade em dobro! Todos os dias perguntava "E aí mano, seu bebê tá pulando?". Foi muito legal. Então eu saí da IBM, e as duas ficaram lá. Daqui de fora fiquei sabendo que a Dani estava grávida. E olha que por muito tempo, eu azucrinei ela de que a Nathália (sua primeira filha) deveria ter um irmãozinho.
E quando lembro de nossa história, fico com aperto no coração de saber que não ocorrerão mais. Eu virei ADM, e depois de um tempo a Dani virou remote. Ela realmente me ajudava nas minhas tarefas, quebrava vários galhos pra mim. Sem contar que a gente ria o dia inteiro. E o melhor de tudo eram os "tours". Era sagrado, 16:10 a gente saia, ficava 15 minutos lá fora, ora tomando sorvete, ora tomando café. Conversávamos sobre a vida, a faculdade, os filhos (dela, lógico). Era bom ir trabalhar sabendo que iria conversar com a Dani coisas que não eram só de trabalho.
Mas voltando, soube que ela seria mamãe. Liguei no dia seguinte pra ela e disse "Como assim você nem me conta?". Ela ainda abalada com a notícia, me explicou tudo. Tava incerta ainda sobre a gravidez, e só anunciou quando teve certeza. Fiquei tão feliz que mal conseguia conter a alegria. Encontrei com ela em um churrasco, já barriguda, e conversei um pouco. Ela estava radiante, feliz da vida.
Então nasceu o filho da Eliane, o Pedro Henrique. Assim que pude, visitei os dois. A Eliane estava apaixonada pelo filho, bem mãe coruja mesmo. O Edimar, marido dela, super gente boa, se mostrou um pai e um marido muito carinhoso mesmo. E o bebê era fantástico.
Voltei pra casa pensando que aquela ruiva brava que eu conheci um dia hoje é mãe. E uma mãe muito carinhosa.
E no começo desse mês, recebi um recado da Dani de que seu filho iria nascer. Liguei pra ela horas antes do parto, e conversei tudo o que podia. Ela me convidou para ir ao hospital no dia seguinte, e eu fui. Levei um presente para o Gustavinho, que por sinal é lindão! E com a Dani eu puz o papo em dia, conversamos várias coisas, e ela me disse tudo o que estava sentindo com relação à nova maternidade. Mas a Dani não é marinheira de primeira viagem, já tava dando conta do bebê. E estava apaixonada pelo filhão.
Hoje vi fotos do Pedro Henrique com a Eliane, e depois vi do Gustavo. Eles são praticamente meus sobrinhos, e se depender de mim, terão um belo futuro pela frente. Já prometi às duas que serão jornalistas, e que serão muito inteligentes... hehehe...
Bom, fico por aqui. Eliane e Dani, muita sorte e luz no caminho de vocês com a família que cresceu recentemente. Podem ter a certeza que os filhos de vocês, desde já, amam vocês com todo o coração. É triste ver que nossos caminhos se separaram, mas nem por isso estaremos longe um do outro. Eu ainda vou visitar muito vocês, ligar e bater aquele papo que a gente batia diariamente.
Um beijo para as duas!
sábado, 19 de janeiro de 2008
Como ser um gênio?
Isso com certeza me fascinou. Eu já tinha ouvido falar da série, do sucesso que estava fazendo. Pois então, comecei a assistir. Realmente, é muito boa. E não digo isso pelo fato de ser viciado em séries. É boa mesmo, eu garanto. Digo isso pois gosto muito de histórias, sejam elas novelas, filmes ou séries que se dedicam a retratar o cotidiano, fatos reais.
A série mostra bem isso. São seis donas de casa, cada uma com um dilema. Um belo dia, uma delas, a Mary Alice, pega um revólver e se mata. Suas amigas ficam pasmas. Ela tinha a vida perfeita, tudo de bom e do melhor. Porquê fez isso? Começa aí a fase intrigante da série. Tentando lidar com dilemas próprios, elas ainda têm de investigar a morte da amiga.
Então você entra na casa de cada uma delas. Fica difícil escolher uma. A Lynette, mãe de 4 filhos, é aquela profissional bem sucedida que abandonou tudo para cuidar dos pimpolhos. E mal vê o marido. Frustrante, não?
A Bree é a mais perfeita. Perfeita no sentido de ter sempre a grama mais verde, o melhor jantar, as melhores roupas. Sim, mas quem não vê isso é a própria família. O marido a trai, o filho se revela gay e quase acaba com a vida dela, e a filha, que na primeira temporada era uma completa sonsa, se revela a mais maquiavélica da casa. E ela é extremamente preocupada em manter as aparências. Roupa suja se lava em casa. Quem vive assim?
A Susan é a engraçada. Foi abandonada pelo marido, se apaixonou e casou com o vizinho suspeito, e tem uma filha mais inteligente que ela própria. O tom de humor da série se concentra nela.
A Idie é a “devoradora de homens”. Típica “vagabunda” da série, ela é aquela que no início não fazia falta nenhuma. Mas se revelou mais humana, e ganhou seu espaço. Hoje é muito boa!
E por fim, a Gabrielle. Ela sim, é peça chave na série. É aquela mulher bonita, que se casou por dinheiro. Não feliz com seu casamento, ela tem um caso com o jardineiro de 16 anos. Isso movimentou toda a 1ª temporada da série, rendeu várias risadas e momentos de suspense. A atriz que a interpreta, Eva Longoria, com sua linda beleza latina, consegue dar nuances a personagem. Uma hora é madura, outra é carinhosa, outra é birrenta. Divirto-me com as cenas dela.
Tudo isso é obra da grande mente de Marc Cherry. Ele cria histórias que surpreende o espectador a cada episódio. Retrata, de forma engraçada e simples, o que acontece dentro da casa de qualquer um. E utiliza muitas experiências próprias pra isso. Quando se revelou gay para sua mãe, ouviu a resposta “Eu te amaria nem que você fosse um assassino”. Essa frase foi parar na boca da Bree, quando seu filho se revelou gay. Claro que a cena foi hilária. E também, durante a gravação da 3ª temporada, teve que lidar com a gravidez da atriz Marcia Cross, a Bree. Simples, ele escondeu a barriga da personagem. Quando aparecia, era da cintura pra cima ou com algum objeto na frente. Se você não sabe que ela está grávida, mal percebe que a barriga está escondida.
Agora, na 4ª temporada, introduziu um casal gay, que já entrou criando problemas. O início do episódio da escultura é demais! O comentário de cada dona de casa me matou de rir!
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Parece que foi ontem...
Quando eu entrei pra faculdade, ouvi três valiosos conselhos. O primeiro veio da minha querida prima Ellen, dizendo que na faculdade eu saberia o quão capaz sou de realizar as coisas, e como isso me ajudaria a amadurecer. O segundo veio da irmã dela, minha tão querida prima Evelin, que me disse “um dia poderão te tirar tudo, menos o que você sabe, o que você aprendeu”. O outro conselho foi dado por um grande amigo, o Edgar, lá de Araraquara. Ele me disse “aproveite cara, pois vai passar muito rápido”. Pois é, passou.
Tá certo que ainda falta 1 ano, mas que com certeza será muito rápido. É o ano do projeto, das idéias, das despedidas. Sim, é o último ano.
E pensar que muitas coisas aconteceram nestes 3 anos. A começar pelas novas amizades. Fiz grandes amigos ao longo desses três anos. Alguns deles parecia até coisa do destino. Helô, por um exemplo. Ela estudou com a minha prima (a Evelin, citada acima), é amiga de amigas minhas do Bradesco e do CNA e trabalhava no mesmo local que eu. O modo simples como ela se apresentou pra mim eu sempre vou lembrar: “Olá, você é da IBM? Eu sou a Heloísa, do RH”. Pronto, já tinha ganho uma nova amiga.
O pessoal que me acolheu também é muito especial. Só o nosso grupo de Expressão deu o que falar. Suellen, Gabriela, Luana, Jambres, Amanda, Tuia, Helô, Ton, Matheus e Tati. Ufa, foi difícil viu, mas a gente conseguiu.
E também tinha aqueles amigos esporádicos, que eu conversava eventualmente, como a Michele, o André. Taí outro, o André. Quando o vi pela primeira vez, pensei “Putz, olha um Mauricinho que o pai paga a faculdade”. Grave engano. O André se apresentou um cara extremamente divertido, engraçado, dinâmico. Toda vez que ia pro bar, jurava pra mim que não ia beber. Também era irônico.
E dizem que é na dor que você reconhece seus irmãos. No meu caso, foi na dor de estudar pra uma prova fudida mesmo. Foi estudando Cheida que eu conheci o Rafa, o Thiago e a Pri. Gente boa demais.
No segundo semestre, fiquei amigo do André e do Rafa. Formamos um trio, que mesmo em turmas separadas, aprontava muito. Com o André eu virei irmão, confidente, amigão mesmo. Com o Rafa eu conheci um novo universo. O rapaz era mais avoado que eu... hehehe... mas também tinha um grande coração.
E claro, com os melhores amigos, fundamos a Rhodes Comunicações. Nasceu de um projeto de aula, e hoje é nosso símbolo. Pode não existir no papel, mas ta no coração de todos. Fizemos muita coisa em nossa “empresa”. Visitamos a TV Globo, Istoé Gente, cotamos preços, fotografamos, ligamos, mandamos e-mails. Me senti o empresário. Quem é Rhodes sabe do que estou falando.
O segundo ano já foi mais corrido. Novas amizades, fortalecimento das antigas. Uma das novas foi a Andressa. Numa conversa com o Thiago, na bela aula de Jornalismo Sindical, a menina morena, sentada à frente se pronunciou sobre um a história que eu contava pra ele. Pronto, acabara de ganhar outra grande amiga. Sou grato à ela por muitas coisas.
Outra também foi a Larissa, que já já vai pra Irlanda. Moça inteligente, esforçada, e muito bonita. Me chamava de chefe, mas chefe mesmo era ela.
No terceiro ano, eu realmente me surpreendi. Fiz amigos que eu nem imaginaria fazer (o garoto pentelho da foto!), e tomei posição em muitas coisas. O André se afastou no primeiro semestre, mas voltou maluquinho no segundo. Eita muleke! Hehehehe... Pode ter sido o ano mais difícil, mas não foi o mais chato. Aproveitei muito o contato com todos os meus amigos, e isso fez da faculdade um lugar divertido.
Agora sim, já estou no 4º ano. O que vem por aí? O projeto, que está em fase de discussão. O filme, que uma hora sai do papel? A formatura, que promete muita coisa? Olha, não faço idéia. Mas uma coisa eu sei. Essa realmente é a profissão que eu quero seguir. Posso ganhar mal, não fazer o que quero. Mas é isso mesmo. Nesses três anos eu aprendi várias coisas amadureci muito. E tudo num piscar de olhos.
Pois é, Ellen, Evelin e Edgar. Vocês tinham razão.
Suellen, Helô e Gabriela. Preciso falar algo?
Prática de Formação com a sala inteira? Teve doce de leite extremamente satisfeito!
O trio! (Foto de capa de disco demo)