Isso com certeza me fascinou. Eu já tinha ouvido falar da série, do sucesso que estava fazendo. Pois então, comecei a assistir. Realmente, é muito boa. E não digo isso pelo fato de ser viciado em séries. É boa mesmo, eu garanto. Digo isso pois gosto muito de histórias, sejam elas novelas, filmes ou séries que se dedicam a retratar o cotidiano, fatos reais.
A série mostra bem isso. São seis donas de casa, cada uma com um dilema. Um belo dia, uma delas, a Mary Alice, pega um revólver e se mata. Suas amigas ficam pasmas. Ela tinha a vida perfeita, tudo de bom e do melhor. Porquê fez isso? Começa aí a fase intrigante da série. Tentando lidar com dilemas próprios, elas ainda têm de investigar a morte da amiga.
Então você entra na casa de cada uma delas. Fica difícil escolher uma. A Lynette, mãe de 4 filhos, é aquela profissional bem sucedida que abandonou tudo para cuidar dos pimpolhos. E mal vê o marido. Frustrante, não?
A Bree é a mais perfeita. Perfeita no sentido de ter sempre a grama mais verde, o melhor jantar, as melhores roupas. Sim, mas quem não vê isso é a própria família. O marido a trai, o filho se revela gay e quase acaba com a vida dela, e a filha, que na primeira temporada era uma completa sonsa, se revela a mais maquiavélica da casa. E ela é extremamente preocupada em manter as aparências. Roupa suja se lava em casa. Quem vive assim?
A Susan é a engraçada. Foi abandonada pelo marido, se apaixonou e casou com o vizinho suspeito, e tem uma filha mais inteligente que ela própria. O tom de humor da série se concentra nela.
A Idie é a “devoradora de homens”. Típica “vagabunda” da série, ela é aquela que no início não fazia falta nenhuma. Mas se revelou mais humana, e ganhou seu espaço. Hoje é muito boa!
E por fim, a Gabrielle. Ela sim, é peça chave na série. É aquela mulher bonita, que se casou por dinheiro. Não feliz com seu casamento, ela tem um caso com o jardineiro de 16 anos. Isso movimentou toda a 1ª temporada da série, rendeu várias risadas e momentos de suspense. A atriz que a interpreta, Eva Longoria, com sua linda beleza latina, consegue dar nuances a personagem. Uma hora é madura, outra é carinhosa, outra é birrenta. Divirto-me com as cenas dela.
Tudo isso é obra da grande mente de Marc Cherry. Ele cria histórias que surpreende o espectador a cada episódio. Retrata, de forma engraçada e simples, o que acontece dentro da casa de qualquer um. E utiliza muitas experiências próprias pra isso. Quando se revelou gay para sua mãe, ouviu a resposta “Eu te amaria nem que você fosse um assassino”. Essa frase foi parar na boca da Bree, quando seu filho se revelou gay. Claro que a cena foi hilária. E também, durante a gravação da 3ª temporada, teve que lidar com a gravidez da atriz Marcia Cross, a Bree. Simples, ele escondeu a barriga da personagem. Quando aparecia, era da cintura pra cima ou com algum objeto na frente. Se você não sabe que ela está grávida, mal percebe que a barriga está escondida.
Agora, na 4ª temporada, introduziu um casal gay, que já entrou criando problemas. O início do episódio da escultura é demais! O comentário de cada dona de casa me matou de rir!
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