segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Networking


E a conversa não acabou...


Einstein e Bruno Baptista estavam conversando, aleatoriamente. Einstein perguntou: "Ei Bruno, como você gosta de comer ovos?". E Bruno respondeu: "Fritos! E..." Antes que ele pudesse terminar a pergunta, algo inusitado aconteceu e os dois tiveram que seguir caminhos diferentes. 40 anos depois ambos se encontraram na rua, e novamente começaram a conversar: "...você, como gosta?". Einstein respondeu: "Cozidos".

Foi esse o sentimento que tive ao reencontrar meus amigos da Nova Zelândia, em São Paulo. Senti que o tempo passou (mais de 1 ano desde a minha volta), mas que o papo, a intimidade e, principalmente, as risadas, continuam intactas. E dá-lhe horas pra curtir a presença de todos, hein?

E vejam vocês que esse encontro é resultado de uma série de fatores que ninguém sabe explicar ao certo como ocorrem. É mais ou menos assim:
Em 2009 eu fui fazer intercâmbio na Nova Zelândia. Antes de ir eu conheci o Anderson, de Jundiaí, que também foi. No aeroporto de Auckland o Anderson ficou retido, pois não acreditaram na brasileiridade da cara indiana dele. Após ser "liberado", ele foi para sua respectiva homestay e conheceu o Hélio, um veterinário palmeirense-roxo de Santo André, de fala rápida e ideias que correm a milhão dentro da cabeça. Por telefone falei com ele, achando que falava com o Anderson. No dia seguinte, tínhamos que contar a saga aeroportuária para alguém: ou seja, todos os fluentes na língua portuguesa! Através do Hélio, conheci o Ermano, o Júlio, a Mari e o Robson. Todos brasileiros. Todos ouvintes.

Na mesma homestay que eu morava o William, que me apresentou a Marcela, uma bela colombiana de Calli, e por ela conheci a Catalina, outra bela colombiana de Bogotá. Logo em seguida conheci a Aline, que morava com o Ermano, mas que saiu para dar lugar à Catalina e à Marcela. E a Catalina então começou a namorar o Ermano. Ou seja, networking em um país estrangeiro é tudo, não?

Conto toda essa trama pelo simples fato de ilustrar o encontro que aconteceu no último domingo: Nela estão presentes: Eu, a Mari e o Robson, o Hélio com a Billie (namorada dele), a Aline, a Catalina e o Ermano. Todos reunidos em um bar atrás do MASP, na Avenida Paulista. Quem poderia imaginar que essa cena um dia aconteceria? E mais, quem poderia imaginar que depois de mais de 1 ano sem se ver, a intimidade, as risadas e atá as broncas seriam as mesmas. Nada mudou. O entusiasmo do Hélio continua o mesmo, o sotaque de carioca do Ermano também. A cumplicidade entre a Mari e o Robson então, nem se fala. Mas por alguns segundos, observando todos na mesa, tive a certeza que tinha voltado para a Nova Zelândia. E que a conversa nunca tinha parado.

PS: Foto do cabeçalho tirada dias depois da minha chegada em Auckland. Faltam a Aline e a Catalina. Fotos do reencontro estão no poder da Mari e da Catalina. Aguardando...