domingo, 20 de janeiro de 2008

Mamães!

A postagem de hoje eu quero dedicar à duas grandes amigas. E digo amigas no sentido figurado, pois tenho ambas como minhas irmãs. São elas a Dani e a Eliane.

A Eliane eu conheci quando entrei na IBM. Aquela garota ruiva, de voz forte e personalidade brava. No começo morria de medo de conversar com ela. Mas depois de algumas conversas, percebi que ela era realmente adorável. Em pouco tempo, já sabia quem era seu noivo, seus enteados, seu passado... hehehehe... Então ela foi pra outra operação, e o destino calhou de me mandar pra lá alguns meses depois. Sentado ao seu lado, conversamos várias coisas, dividimos idéias, experiências, inventamos apelidos para pessoas sem noção (VAKA) rimos muito, mas muito mesmo.

Então ela saiu de férias, e em seu lugar entrou a Dani. No começo eu achei a Dani uma menina super distante. Como pode? Ela é irmã da Paula, que era super alto-astral. Mas foi pura impressão mesmo. Depois de um tempo, a gente já confabulava também, dividia fotos, almoçava juntos. Realmente, a Dani era cativante. Sem contar que na prova que inventaram da gente fazer, eu colei dela praticamente a prova toda... hahahaha...

A partir dali, tomei as duas como minhas irmãs. No período mais difícil da minha vida, elas me deram um apoio extraordinário. É em momentos assim que você vê quem é amigo mesmo não? Lembro que a Eliane chegava mais cedo pra conversar comigo e não me deixar só.

Então a Eliane anunciou seu casamento. Fiquei feliz demais, acompanhei com ela os preparativos, e a festa foi espetacular. Fiquei feliz mesmo, como se fosse uma de minhas irmãs casando.

Logo em seguida ela anunciou sua gravidez. Felicidade em dobro! Todos os dias perguntava "E aí mano, seu bebê tá pulando?". Foi muito legal. Então eu saí da IBM, e as duas ficaram lá. Daqui de fora fiquei sabendo que a Dani estava grávida. E olha que por muito tempo, eu azucrinei ela de que a Nathália (sua primeira filha) deveria ter um irmãozinho.

E quando lembro de nossa história, fico com aperto no coração de saber que não ocorrerão mais. Eu virei ADM, e depois de um tempo a Dani virou remote. Ela realmente me ajudava nas minhas tarefas, quebrava vários galhos pra mim. Sem contar que a gente ria o dia inteiro. E o melhor de tudo eram os "tours". Era sagrado, 16:10 a gente saia, ficava 15 minutos lá fora, ora tomando sorvete, ora tomando café. Conversávamos sobre a vida, a faculdade, os filhos (dela, lógico). Era bom ir trabalhar sabendo que iria conversar com a Dani coisas que não eram só de trabalho.

Mas voltando, soube que ela seria mamãe. Liguei no dia seguinte pra ela e disse "Como assim você nem me conta?". Ela ainda abalada com a notícia, me explicou tudo. Tava incerta ainda sobre a gravidez, e só anunciou quando teve certeza. Fiquei tão feliz que mal conseguia conter a alegria. Encontrei com ela em um churrasco, já barriguda, e conversei um pouco. Ela estava radiante, feliz da vida.

Então nasceu o filho da Eliane, o Pedro Henrique. Assim que pude, visitei os dois. A Eliane estava apaixonada pelo filho, bem mãe coruja mesmo. O Edimar, marido dela, super gente boa, se mostrou um pai e um marido muito carinhoso mesmo. E o bebê era fantástico.
Voltei pra casa pensando que aquela ruiva brava que eu conheci um dia hoje é mãe. E uma mãe muito carinhosa.

E no começo desse mês, recebi um recado da Dani de que seu filho iria nascer. Liguei pra ela horas antes do parto, e conversei tudo o que podia. Ela me convidou para ir ao hospital no dia seguinte, e eu fui. Levei um presente para o Gustavinho, que por sinal é lindão! E com a Dani eu puz o papo em dia, conversamos várias coisas, e ela me disse tudo o que estava sentindo com relação à nova maternidade. Mas a Dani não é marinheira de primeira viagem, já tava dando conta do bebê. E estava apaixonada pelo filhão.

Hoje vi fotos do Pedro Henrique com a Eliane, e depois vi do Gustavo. Eles são praticamente meus sobrinhos, e se depender de mim, terão um belo futuro pela frente. Já prometi às duas que serão jornalistas, e que serão muito inteligentes... hehehe...

Bom, fico por aqui. Eliane e Dani, muita sorte e luz no caminho de vocês com a família que cresceu recentemente. Podem ter a certeza que os filhos de vocês, desde já, amam vocês com todo o coração. É triste ver que nossos caminhos se separaram, mas nem por isso estaremos longe um do outro. Eu ainda vou visitar muito vocês, ligar e bater aquele papo que a gente batia diariamente.

Um beijo para as duas!

Eliane e seu filhão! Ela tá babando por ele!

Gustavinho. A Dani vira fera se falar mal dele ou da Nathália!

"Se a terra fosse mãe, seria a mãe das sementes.
Pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente.
Se uma fada fosse mãe, seria a mãe da alegria.
Toda mãe é um pouco fada...
Nossa mãe fada seria!"

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