quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Passado

Tenho que escrever um capítulo do meu TCC, assistir as competições de ginástica e natação, mas não pude deixar esse pensamento sair da cabeça, "como uma idéia que existe na cabeça e não tem a menor pretenção de acontecer". Essa idéia veio de um comentário de um grande amigo, abatido pelas peças que a vida lhe prega. Tentei dar forças pra ele, mas não sei se fui muito feliz. Algumas coisas você precisa entender sozinho, com você mesmo. "Na solidão de casa, descansar... o sentido da vida, encontrar... Quem pode dizer onde a felicidade está?"
O tal comentário foi referente ao passado. É muito difícil se desapegar à algo que você gosta muito, mesmo sem saber. Muitas vezes, você até quer, precisa, mas não consegue, mesmo que "mão queira reviver nenhum passado, e revirar um sentimento revirado..."
Eu acredito que seu passado define quem você é, o que você fez. Algumas marcas são eternas, sendo boas ou más. É uma bagagem que você carrega, que te lembra o quão ser humano você é, como "se o meu corpo virasse sol, se minha mente virasse sol...".
Uma frase de Mary Alice, de Desperate Housewives resume tudo o que eu pretendo dizer até aqui. Nesse post eu tentei ser um pouco subjetivo, aliás, não é aqui que eu pretendo tratar de problemas pessoais. Eu só quis falar mesmo. Falar.

"Nós nunca realmente deixamos o passado para trás. Fantasmas se ocultam nas sombras, ansiosos para nos lembrar das escolhas que fizemos. Mas se olharmos para trás, poderemos encontrar um velho amigo de braços abertos, um velho inimigo com propósitos escusos, ou um filho crescido com um coração cheio de perdão. Infelizmente, alguns de nós se recusam a olhar para trás, nunca compreendendo que, negando o passado, condenamos-nos a repetí-lo".

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