domingo, 27 de julho de 2008

Um novo tipo de família

"Um novo tipo de família". É assim que o canal americano ABC Family se define para seus espectadores. O canal, que é uma "derivação" do grande canal ABC exibe séries voltadas para o conteúdo familiar, aquela coisa bem leve, amena. Diferente do canal-mãe, que exibe entre outros como Lost, Desperate Housewives, Brothers&Sisters e Grey's Anatomy.

E como de costume, vou falar de duas séries do ABC Family que me chamaram a atenção. A primeira é Kyle XY. Um dia, no Orkut, comecei a passear entre as comunidades, até que encontrei a que remetia à essa série. Já tinha visto o título antes, mas não me chamou a atenção. A descrição era simples: um garoto, encontrado na floresta, não demonstrava nenhum sinal de comportamento humano. Não sabe comer, falar e se relacionar com outros humanos. Até que é adotado por uma família, e começa a demonstrar possuir uma grande inteligência. Fiz o download do 1º episódio, só por curiosidade, e gostei do que vi. A série se passa em Seattle (embora seja gravada em Vancouver), e mostra a adaptação do protagonista Kyle (Matt Dallas) com relação à família, aos valores da sociedade e até com ele mesmo. Misturando humor, mistério e situações simples e cotidianas, a série vai cativando aos poucos quem a assiste. O elenco não possui sequer um ator conhecido, mas não faz feio em nada. Matt Dallas, embora tenha 26 anos, interpreta tranquilo um garoto de 16. Suas faces de dúvida, medo e amor são tão verdadeiras que você pensa que o ator praticamente não existe. Marguerite MacIntyre, que interpreta Nicole, a "mãe" de Kyle também dá um show de interpretação, principalmente no primeiro episódio. E o resto do elenco mostra que também tem talento.

A primeira temporada terminou com 10 episódios, deixando vários ganchos para uma segunda, que não fez feio. Nela, é introduzida a Jessi, uma espécie de "irmã" do Kyle, que passa pelas mesmas condições que ele. E a cada novo episódio, descobre-se algo novo sobre Kyle, sobre Jessi e sobre todos os personagens. Para quem interessar, vale a pena assistir.


A outra série que eu também comecei a assistir foi Greek. Essa eu sempre via imagens, trailers e tudo mais, mas nunca me interessei. Como as principais séries só voltam em agosto/setembro, tenho que me "satisfazer" até lá.
Greek se passa na fictícia universidade Cyprus-Rhodes, nos Estados Unidos, e tem como protagonista o desengonçado Rusty. Rusty é daqueles nerds que passam toda a vida escolar estudando matemática e se divertindo com video-games. Quando vai para a faculdade, resolve dar uma guinada, e experimentar novos ares. Sua irmã, Casey, já está lá faz um tempo, e fica horrorizada com a chegada do irmão. Ela, totalmente descolada e popular, não aceita esse "choque de culturas". A primeira decisão de Rusty é entrar para uma fraternidade, já que os maiores líderes dos EUA fizeram parte delas. O primeiro episódio, com as "seletivas" para as fraternidades é muito engraçado. Rusty acaba ficando dividido entre duas delas, a Omega Chi e a Kappa Tau.

Seus líderes são completamente antagônicos: de um lado está o todo certinho e inteligente Evan Chambers, namorado da irmã de Rusty. Do outro está Cappie, ex-namorado da irmã. A rivalidade entre eles rola solta, e guia boa parte da série. Estou nos primeiros episódios, e já me acabo de tanto rir. O amigo de quarto de Rusty, Dale, é a parte mais engraçada. Quem assiste sabe o motivo. No final, você acaba ficando com uma vontade, mesmo que secreta, de fazer parte de uma irmandade.


Enfim, são essas as indicações que faço. Ambas as séries são exibidas no Brasil, nos canais Sci-Fi e Universal Channel. Quem puder, dá uma olhada lá!

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