terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Laços fraternos

Eu amo as minhas irmãs, e nunca fiz mistério sobre isso. Amo mesmo, sou apaixonado por elas e não nego. E fico vendo se alguém mais gosta de seus irmãos como eu gosto das minhas. Desde crianças que nós somos unidos, dividimos idéias, inventamos brincadeiras, ouvimos a mesma música, assistimos os mesmos desenhos. Enfim, somos grudados mesmo. Hoje elas já seguiram o caminho delas, mas sempre que podemos, fazemos algum programa juntos.

E continuando a minha crítica sobre as séries de TV que eu gosto, hoje vou falar de "Prison Break". Gosto demais dessa série, pelo fato dela tratar de laços fraternos também. Claro que as intrigas, cenas de ação, diálogos e reviravoltas também são o ponto forte.

A história é a seguinte: Michael e Lincoln são dois irmãos que tiveram uma infância muito sofrida. Entre orfanatos, reformatórios e pais adotivos abusivos, eles nunca se separaram. Michael desde pequeno demonstrou uma inteligência incomum, e quando crescido, se formou em Engenharia, curso bancado pelo irmão mais velho, Lincoln.

Porém um dia, Lincoln é preso, acusado de matar o irmão da vice-presidente dos Estados Unidos, e por seu histórico nada bom, é condenado à cadeira elétrica.
Em uma conversa com Michael, Lincoln jura que não cometeu o crime, embora todas as provas apontem para isso. Começa então o maior desafio para os dois irmãos. Eles não querem mais provar a inocência de Lincoln, já que todos os recursos foram esgotados. A meta é tirá-lo da prisão.

Michael arquiteta todo o plano, estuda as plantas da cadeia, e para não esquecê-las, tatua seu corpo, frente e verso, com imagens que lhe dão pistas do que fazer. Em uma atitude ousada, assalta um banco, e é preso, de propósito. Consegue ser enviado para a mesma prisão de Lincoln, e põe seu plano em prática. A partir daí, toda a série se deselvolve. Planos, conspirações, alianças, rivalidades, tudo acontece. Como em toda cadeia, tem a rebelião, o chefão dos bandidos, o nerd enloquecido, o latino (série americana sem latinos não tem graça!), sem contar quem está do lado de fora, como o filho problemático que fica bonzinho após uma conversa com o pai, a advogada justiceira bonita, e o amigo com princípios éticos e justos.

Eu comecei a assistir essa série do nada, e viciei. A cada final de episódio, fica aquela pergunta "Meu Deus, o que aconteceu?" e a vontade de assistir o próximo. Quando trabalhava, ia morrendo de sono do dia seguinte por ter assistido um episódio à noite.

A primeira temporada é a mais instigante, mais surpreendente. A cada minuto, você prende a respiração com o suspense. No último episódio, é praticamente impossível não tocer a favor deles. Claro que para alguns personagens, você acaba desejando a morte, mas reconheço que a séria não teria a mesma graça sem eles. A segunda já é mais recheada de diálogos, de cenas mais calmas. Mas nem por isso menos emocionantes. Comecei a assistir a terceira, mas com a greve de roteiristas, fui interrompido justamente naquela pergunta: "Meu Deus, o que acontece agora?"

Pra quem gosta de séries de ação, suspense e surpresas, aí vai a minha dica. Prison Break é exibido no Canal Fox da TV a Cabo, e também estão a venda os boxes de DVD. Claro, também é "baixável" na Internet. Ouvi até um boato de que a Globo tinha comprado a 1ª temporada para ser exibida após Lost, durante as férias do programa do Jô. Mas com a exibição de 24 horas, e só depois de Lost, não acredito que isso vá acontecer. Bom, vamos esperar.

Um comentário:

Lilian Abreu disse...

Olááá...
PElo oke eu pode ler vc é bem ligado as mulhers de sua família e sabe valorizar bem isso!!
Parabéns...
Então sou Jornalisma mas estudei em Adamantina, interior de São Paulo...
Beijos té+