Na semana passada vi o trailer do filme "Última parada 174", que vai contar a história do sequestrador do ônibus da linha 174, em junho de 2000, no Rio de Janeiro. Eu me lembro como foi aquele dia. E comecei a pensar, o que eu estava fazendo em outras grandes ocasiões? Vejamos:
Seqüestro do ônibus da linha 174: Estava deitado no quarto, vendo tv, quando uma de minhas irmãs entra gritando: Põe na Band, olha o que está acontecendo! Rapidamente mudei de canal, e vi um ônibus cercado por viaturas, com várias pessoas dentro, e um homem encapuzado gritando. No vidro haviam várias escritas feitas com batom. Daí em diante não mudei mais de canal, e passei a tarde toda acompanhando o fato, que teve aquela tragédia no final. O tiro que a moça tomou doeu em todos.
Atentado de 11 de setembro de 2001: Nesse dia eu havia dormido na casa da minha avó, e estava partindo de manhã para a escola, para realizar um trabalho. Enquanto acordava, acompanhei o rádio, e ouvi que o prefeito de Campinas havia sido assassinado na noite anterior. Detalhe que até hoje o crime não foi resolvido. Na escola fiquei na internet a manhã inteira, mas não vi nada. Quando cheguei em casa, dormi, e só acordei quando tinha que ir novamente estudar. Minha mãe havia voltado mais cedo do trabalho, e ela e minha irmã mais nova assistiam o programa da Sônia Abrão, que tinha no GC a frase "A modelo Gisele pegou seu passaporte e correu pelas ruas de Nova York". Não entendi nada, mas fiquei acompanhando. Dentre as imagens de prédios caindo, aviões explodindo e outras coisas, fiquei extremamente perdido. Na aula, o professor de história tentou amenizar as discussões que estavam ocorrendo. Voltei pra casa apreensivo, com vontade de saber o que se passava. Liguei a TV e assisti o Jornal da Globo. Só aí fui ver a gravidade da situação.
Brasil ganha a Copa, em 2002: Estava na casa da minha tia Maria, com minhas primas, vendo o jogo e gritando na rua. No final, foi correr pro abraço! hehehe..
Ataques do PCC, em 2005: Estava trabalhando, quando soube que minha prima estava na empresa. Fui conversar com ela, que acabou me oferecendo uma carona para casa. No caminho, recebi vários telefonemas, falando que as linhas de ônibus iam parar devido aos ataques do PCC. COMO ASSIM, ATAQUES?? Quando cheguei em casa que fui saber. A internet estava completamente lenta e as linhas de telefones, mudas. Na TV via notícias de que o chefe do PCC havia ordenado um "ataque geral" em SP, mas que estava refletindo até em Campinas. Nesse dia a faculdade fechou, o comércio e quase tudo. Foi praticamente um toque de recolher. Consegui ligar para o Rafael, que estava trabalhando, e falei que não haveria aula. Do resto, fiquei em casa com medo de sair no dia seguinte. Uma outra prima minha teve seu filho nesse dia, e a caminho do hospital viu um ônibus pegando fogo. Foi trash...
Abertura do Pan, em 2007: Essa foi por puro capricho mesmo. Eu estava lá no Maracanã, vendo ao vivo... hehehehe... nunca vou esquecer a energia de todo o povo, que dentre vaias ao Lula e vibrações com a entrada das delegações, se divertiu muito. Tá certo que houve o atraso do presidente, as loiras pentelhas na minha frente e a menina batendo a bandeira na minha cabeça, do resto foi tudo perfeito. Cada centavo gasto valeu a pena.
Bom, é isso. Agora lembrem-se do que vocês estavam fazendo nessas ocasiões, e postem as respostas aí! Abaixo, o trailer que falei no começo do post:
2 comentários:
Seqüestro do ônibus da linha 174: Nesse dia eu tinha saído com meus pais, não lembro para onde, e quando voltei vi isso na TV. Mas voltei tarde já, já era notícia nos jornais, mas algumas horas depois de ter acontecido.
Atentado de 11 de setembro de 2001: Estava voltando do COLÉGIO, quando vi que as pessoas (por todas as casas que passei no caminho de volta) estavam vendo o mesmo canal, a Globo, e o Carlos Nascimento falava com uma voz de medo que a "segunda torre estava ameaçada e poderia cair a qualquer momento". Imaginei que fosse alguma torre aqui no Brasil, sei lá, um prédio qualquer, até porque nem fazia idéia de quem era Osama Bin Laden. Cheguei em casa, e est ava a minha avó na frente da TV. Aí vi que a Globo estava com o Link direto da CNN. E percebi que era meio longe do Brasil.
Brasil ganha a Copa, em 2002: O horário desse jogo, aliás, da copa inteira, foi um tanto incomum... assistir a jogos de manhã, mesmo que da Seleção Brasileira, se tornaram um belo de um esforço. Mas valeu a pena, porque chegamos na final, e vi que (acho que por volta de umas 10 da manhã, ou menos) tudo terminou em eu tocando uma corneta verde-amarela de pijamas de bolinhas no portão da minha casa, soltando bombas e rojões.
Ataques do PCC, em 2005: Eu trabalhava no shopping, e, como todo mundo que trabalhava com comércio, estava morrendo de medo por causa do forféu que fizeram. Os boatos iam desde bombas em agências bancárias no centro da cidade, até invasões coletivas e arrastões em shoppings centers. Minha mãe, coitada, disse que tava indo me buscar pra gente ir pra casa, porque não era pra ninguém ficar na rua. E os congestionamentos? Todo mundo querendo ir embora na mesma hora, e em plena hora do rush...
A muito custo, conseguimos falar com a minha irmã, que também foi pra casa. E entre mortos e feridos, todos (ou quase todos!) se salvaram.
Abertura do Pan, em 2007: Ah, essa não tem muito o que falar não. Eu tava em casa mesmo, sentado no sofá, ao lado da minha avó. De repente a tela ia ficando colorida, verde, amarela, azul, vermelha... e eu cheguei até a pensar que tava bêbado de tantas cores! Na tela foi aparecendo Elza Soares, uma miniatura de Adriana Partimpin e outras aberrações. Ah, por falar em aberrações, o lula recebeu um caminhão de vaias. Este foi o ponto alto do evento! hehe!
11 de setembro: Estavamos eu e meu amigo renam voltando da escola mais cedo que o normal nao lembro pq. Ao chegar em casa minha mãe tava com os olhos arregalados olhando a TV, ela disse: nossa Michael vem ver isso que horror, aí sentamos e ficamos lá q nem 2 hipnotizados vendo aquilo por horas.
Ataques do PCC: Eu estava trabalhando na época como Soldado Temporário (administrativo da PM), lembro que foi maior tensão no quartel, ficamos com os nervos a flor da pele, fizemos barricadas dificultando o acesso ao quartel e nos armamos até os dentes, o que mais me recordo desse episódio foi que um paisano soltou uns rojões perto do quartel e todo mundo quase teve um treco achando q era tiro...hahaha. Felizmente nenhum policial no quartel que servia sofreu com isso, mas nas cidades vizinhas ocorreram mortes de conhecidos nossos muito revoltante.
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