Bom, como de praxe, vou falar de mais uma série de TV que me fascinou. Até então não tinha interesse algum em assistí-la, mas por indicação de um amigo (o Colussi), resolvi dar um voto de confiança. A série em questão é "Brothers & Sisters", e conta a história de uma família de Los Angeles. Como toda família americana, possui o patriarca de bom coração mas grande segredos, a matriarca Nora (Sally Field, ótima!) controladora e ranzinza, Kitty, a irmã que deu certo (Calista Flockhart), Sara, a irmã que casou e tem filhos e comanda tudo a pedido do pai, Tommy, o irmão que realmente comanda tudo mas é ofuscado por Sara, Kevin, o irmão gay e Justin, o irmão largado. Parece confuso, mas com o tempo, você acaba entendendo essa família. Além disso tem o tio que é praticamente da família, os maridos e esposas. Assim se define o núcleo da família Walker.
Pois bem, a história se desenvolve primeiramente entre a briga entre Kitty e Nora, típica briga de mãe e filha. Até que o pai tem um infarto e morre, fazendo com que todos os irmãos se unam para cuidar do patrimônio que ele deixou. Eis que eles começam a descobrir os segredos do pai que até então era perfeito. Roubo, adultério, filhos ilegítimos e por aí vai. Os personagens ainda precisam lidar com problemas pessoais, como novos amores, fantasmas do passado, problemas com filhos e até a impossibilidade de tê-los.
Eu estou no começo da 1ª temporada, e já fico ansioso para ver o que vai acontecer no próximo episódio. A forma como as relações familiares são tratadas é fantástica, o que dá a série um tom caseiro. Os atores são muito bem entrosados, o que os faz parecer uma família mesmo. Também tem a parte cômica da série, que rende boas risadas. Enfim, Brothers & Sisters é uma série digna de ser assistida. O melhor de tudo é que está fazendo sucesso, ou seja, não será cancelada tão cedo.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Go Speed Racer! Go Speed Racer! Go!
Nessa semana assisti o filme Speed Racer. Confesso que fui muito receoso, pois sempre que via alguma imagem ou trailler do filme, tentava entender o motivo de tanta pirotecnia. Enfim, criei coragem e fui. No cinema vazio, acompanhado de mais dois amigos, me acomodei nas cadeiras fofinhas e fiquei esperando. De cara o filme já começa com uma corrida. Corta para um garotinho na sala de aula, volta para a corrida, e assim vai. A imagem do garoto na sala de aula é um flashback do protagonista, Speed. Desde criança ele sempre foi apaixonado por corridas, e tinha como ídolo seu irmão mais velho, Rex. Um dia Rex saiu de casa, manchou o nome da família e morreu em um acidente. Speed, mesmo assim nunca deixou de idolatrá-lo.
Dentre imagens de flashbacks, corridas alucinantes e discussões comicamente encenadas, percebi que o filme não é nada ruim, como eu pensava. Os efeitos especiais ficaram a cargo dos irmãos que dirigiram Matrix, e são fiéis ao desenho que eu assistia quando pequeno. O giro dos carros, os pulos e até os barulhos das máquinas são os mesmos do desenho. Eles praticamente usaram e abusaram dos efeitos especiais, já que se mechessem na história, provocariam a fúria dos fãs. Um dos amigos chegou a dizer que os carros eram "gatos", pois pulavam e pulavam, mas sempre caiam com as rodas para baixo.
Mas meu olhar estava muito atento para outro detalhe do filme: o carro da Petrobrás. Durante a produção do filme, foi anunciado que a estatal brasileira "financiaria" uma escuderia no filme, que teria como carro o "Green Energy". Por contrato, os produtores do filme deveriam colocar o carro na corrida junto com Speed, mas não poderiam vilanizá-la. Por várias vezes vi o carro na corrida, mas muito rápido. No momento em que ele aparece com destaque, é em uma cena totalmente dinâmica, com várias coisas acontecendo na tela. Olhei para tudo, menos para o carro. Meus amigos ficaram indignados.
O filme também não perde em nada com relação ao elenco. Emile Hirsch, que interpreta Speed, consegue dar as nuances necessárias ao personagem, seus traumas e ambições. Só o achei meio frio com a namorada, Trixie, interpretada por Christina Ricci. Esta sim, pode ter 30 anos ou o que for, mas consegue interpretar uma adolescente bobinha típica. A família, composta pelo pai Pops (John Goodman), a mãe (Susan Sarandon), o ajudante Sparky (Kick Gurry) e o irmão, com seu macaquinho também são pontos fortes no filme, dando uma grande base para um ambiente familiar. O destaque também vai para o Corredor X, interpretado por Matthew Fox, que em nada lembra o Jack, de Lost. No filme, ele é um homem misterioso, mas que zela por Speed como um irmão mais velho (pronto, contei!). A cena do flashback do Corredor X é uma das melhores do filme.
Enfim, para assistir Speed Racer, é necessário entrar na atmosfera da produção. Esquecer "Velozes e furiosos" ou qualquer outro filme de corrida, e encarar que esse filme não é só para crianças, mas também para adultos. Todos os locais do filme são fictícios, assim como os carros e cenários. Ou seja, não espere ver algo do mundo real enquanto assiste. Aliás, espere sim, mas somente uma única coisa: o carro da Petrobrás. Para ajudar na divulgação, a empresa construiu uma réplica do carro, que vai aparecer inclusive no Salão do Automóvel. Neste caso, é a ficção invadindo a realidade.
Dentre imagens de flashbacks, corridas alucinantes e discussões comicamente encenadas, percebi que o filme não é nada ruim, como eu pensava. Os efeitos especiais ficaram a cargo dos irmãos que dirigiram Matrix, e são fiéis ao desenho que eu assistia quando pequeno. O giro dos carros, os pulos e até os barulhos das máquinas são os mesmos do desenho. Eles praticamente usaram e abusaram dos efeitos especiais, já que se mechessem na história, provocariam a fúria dos fãs. Um dos amigos chegou a dizer que os carros eram "gatos", pois pulavam e pulavam, mas sempre caiam com as rodas para baixo.
Mas meu olhar estava muito atento para outro detalhe do filme: o carro da Petrobrás. Durante a produção do filme, foi anunciado que a estatal brasileira "financiaria" uma escuderia no filme, que teria como carro o "Green Energy". Por contrato, os produtores do filme deveriam colocar o carro na corrida junto com Speed, mas não poderiam vilanizá-la. Por várias vezes vi o carro na corrida, mas muito rápido. No momento em que ele aparece com destaque, é em uma cena totalmente dinâmica, com várias coisas acontecendo na tela. Olhei para tudo, menos para o carro. Meus amigos ficaram indignados.
O filme também não perde em nada com relação ao elenco. Emile Hirsch, que interpreta Speed, consegue dar as nuances necessárias ao personagem, seus traumas e ambições. Só o achei meio frio com a namorada, Trixie, interpretada por Christina Ricci. Esta sim, pode ter 30 anos ou o que for, mas consegue interpretar uma adolescente bobinha típica. A família, composta pelo pai Pops (John Goodman), a mãe (Susan Sarandon), o ajudante Sparky (Kick Gurry) e o irmão, com seu macaquinho também são pontos fortes no filme, dando uma grande base para um ambiente familiar. O destaque também vai para o Corredor X, interpretado por Matthew Fox, que em nada lembra o Jack, de Lost. No filme, ele é um homem misterioso, mas que zela por Speed como um irmão mais velho (pronto, contei!). A cena do flashback do Corredor X é uma das melhores do filme.
Enfim, para assistir Speed Racer, é necessário entrar na atmosfera da produção. Esquecer "Velozes e furiosos" ou qualquer outro filme de corrida, e encarar que esse filme não é só para crianças, mas também para adultos. Todos os locais do filme são fictícios, assim como os carros e cenários. Ou seja, não espere ver algo do mundo real enquanto assiste. Aliás, espere sim, mas somente uma única coisa: o carro da Petrobrás. Para ajudar na divulgação, a empresa construiu uma réplica do carro, que vai aparecer inclusive no Salão do Automóvel. Neste caso, é a ficção invadindo a realidade.
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